segunda-feira, novembro 27, 2006

:: ECS 9 - Educação, formação e trabalho


Grupo F: Andreia Borges, Carine e Patrícia Barbosa
Versão final

Educação, formação e trabalho

Marx e Engels não se deteram em escrever algo diretamente à educação. Percebemos que as suas preocupações se detinham diretamente numa orientação política, pois suas preocupações eram de natureza político social. Para ele a vida social é determinada pela economia, ou melhor, condicionada pela relação de produção, isto é, poder econômico x trabalho.
Percebe que o capitalismo é que produz as desigualdades sociais. Os proprietários e não proprietários. As classes sociais se contrapõem entre si. Uma dominante, ao deter a propriedade dos meios de produção material, controla os meios de produção mental, impondo deste modo as idéias.
Quando surgiu a industrialização, as diferenças sociais marcaram essa época, pois o trabalho era segmentado, ou seja, cada trabalhador tinha uma função específica e individualista. A mão de obra era exercida de forma mecanizada, onde quem detinha, de certa forma, o saber dominava o ?mecanizado?, essa divisão do trabalho, que separa o pensar do agir, gera a alienação do trabalho, tendo suas implicações nas relações de poder. Nesta sociedade o indivíduo perde a capacidade de se ver como um ser humano em sua plenitude, possibilitando mais facilmente a alienação, a conformidade. Vivem de definições parciais, provisórias, generalizando-as como verdadeiras.
No trabalho o homem se exterioriza, se expressa, cria e recria, portanto a produção de idéias, de representação, da criatividade estão diretamente entrelaçados com a atividade material. Na sociedade capitalista o trabalho é lugar que aliena o homem em si, pois transforma ele em mercadoria, que vende sua força de trabalho. Marx mostra que todas as formas de pensamento e de representação dependem diretamente das relações de produção e de trabalho.
Percebe-se a preocupação de Marx e Engels quanto a essa situação, eles procuravam, de determinada forma, levar a sociedade a refletir, num pensar dialético, na ação reflexão ação chegariam a uma consciência crítica, livrando-se assim da alienação intelectual e material. Sugere a abolição da propriedade privada que propiciará a "emancipação total de todos os sentidos e qualidades humanas" o ter é o sentido que a sociedade capitalista evidencia.
O autor nos leva a refletir sobre sua teoria na educação, permitindo a relação do contexto social com a escola. Ou seja, vemos na escola de hoje muitas atividades mecanizadas, onde o aluno não precisa pensar, não se desenvolvendo plenamente como os operários das fábricas que não precisavam refletir/elaborar sua ação, apenas repetiam sempre a mesma coisa. Observamos também, que muitas vezes, o professor acredita que detem o saber, tendo o aluno como seu "operário", não permitindo que ele evolua para que possa se "libertar" dessa sociedade fragmentada/capitalista.

Questões:
1) Como você vê a teoria de Marx e Engels na sua escola?
2) O que você pensa sobre a teoria citada?
3) Cite um exemplo de um trabalho que você tenha desenvolvido com seus alunos ou que você como aluno tenha realizado que retrata a situação apresentada por Marx de \"mecanizada\" onde não se faz necessário a reflexão para efetuar a ação.


:: ECS 9 - Educação, formação e trabalho


Grupo F: Andreia Borges, Carine e Patrícia Barbosa
Versão inicial e inacabada produzida no 1° encontro do grupo
Educação, formação e trabalho

Marx e Engels não se deteram em escrever algo diretamente à educação. Percebemos que as suas preocupações se detinham diretamente com a sociedade. Sendo que a educação é reflexo do sistema social. Quando surgiu a industrialização, as diferenças sociais marcaram essa época, pois o trabalho era segmentado, ou seja, cada trabalhador tinha uma função específica e individualista. A mão de obra era exercida de forma mecanizada, onde quem detinha, de certa forma, o saber dominava o "mecanizado". Percebe-se a preocupação de Marx e Engels quanto a essa situação, eles procuravam, de determinada forma, levar a sociedade a refletir a situação vivenciada.
O autor nos leva a refletir sobre sua teoria na educação, permitindo a relação do contexto social com a escola. Ou seja, vemos na escola de hoje muitas atividades mecanizadas, onde o aluno não precisa pensar, não se desenvolvendo plenamente como os operários das fábricas que não precisavam refletir/elaborar sua ação, apenas repetiam sempre a mesma coisa. Observamos também, que muitas vezes, o professor acredita que detem o saber, tendo o aluno como seu "operário", não permitindo que ele evolua para que possa se "libertar" dessa sociedade fragmentada/capitalista.


:: referências e citações


Quando utilizamos fontes de pesquisa, sejam elas qualquer tipo de documento - texto, imagem, áudio, vídeo etc. - e estejam elas em livros, revistas, sítios etc. devemos fazer a referência na forma correta. O padrão estabelecido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o mais usado no Brasil.

É, também, o padrão exigido pela UFRGS nos trabalhos acadêmicos. Na Biblioteca da FACED podem ser encontrados exemplares da Norma para consulta e, na página da biblioteca existem textos explicativos sobre citações e referências.

Links diretos:

.:: referências

.:: citações

Prezados aluno@s!

Recomendamos consultar os sítios acima e procurar seguir as normas nos seus trabalhos acadêmicos, sejam eles textos (Word, Open Office etc.), apresentações (Power Point, etc), páginas (html), postagens de blogs e wikis etc.



quinta-feira, novembro 23, 2006

:: ECS 9


Trabalho em Grupo: D e G
Educação, Trabalho Infantil e Feminino
É repulsivo que em alguma época, tenha sido considerado legítimo e saudável o trabalho de crianças e adolescentes (aquele que quer comer tem de trabalhar, não só com seu cérebro, mas também com as suas mãos.).
As crianças a partir dos 9 anos de idade, eram conduzidas ao trabalho por seus próprios pais e não havia defesa de seus direitos. A realidade mostrada por Marx e Engels da exploração do trabalho infantil, criou-se com o surgimento do capitalismo que não media esforços para que cada vez mais a burguesia conseguisse mais lucros e encontrasse nas crianças e mulheres da classe operária um alvo fácil de exploração, pois eram demasiadamente ignorantes para compreender o verdadeiro interesse de seus filhos. Em vista desta realidade, surge na sociedade pessoas como Marx e Engels para combater essas injustiças, porém hoje ainda são vistas com grande relevância em nossa sociedade. Segundo dados da OTI (Organização Internacional do Trabalho) cerca de 250 milhões de crianças trabalham em todo o mundo. Pelo menos 120 milhões de crianças entre 5 e 14 anos de idade trabalham em tempo integral. O restantes combinam trabalho com os estudos e com outras atividades não-econômicas.
Essas exercem trabalhos perigosos, abusivos e exploradores: na indústria, na agricultura, em casa, exercendo algumas vezes trabalhos escravos e a prostituição infantil.
Talvez uma forma de descrever o trabalho infantil seja pelas marcas que deixa na vida de crianças e jovens que a ele são submetidas. Para essas pessoas, a sina diária é trabalhar sob qualquer condição, enfrentar cansaço, fome, as vezes mutilação, abandono. Nada de livros, cadernos, lápis de cor, brincadeiras ou sonhos. Nada de aprender a ler e escrever, a ver o mundo em sua volta... essas crianças e jovens nunca ouvem o sinal do recreio. A merenda, quando há, é comida ali mesmo, no meio da fuligem, rapidamente, pois não se podem perder tempo. Ficam proibidos os risos, molecadas e algazarras.
O importante é produzir, trocar o que produziu por quase nada e recomeçar tudo no outro dia sem direito a ter direitos, mesmo os mais fundamentais! Aprender, brincar, ter férias, descansar... em vez de serem preparadas para segurar o lápis, desenhar, pintar, recortar e colar, suas mãos carregam pás, enxadas, foices, desproporcionais a sua força.
Para combater o trabalho infantil, porém, não basta conhecer as causas: é preciso conhecer sua extensão, localização, características.
De acordo com as idéias expressas no texto, o trabalho infantil era e ainda é encontrado em nossa sociedade. Acreditamos que uma das maiores causas seja a pobreza, a necessidade de garantir o básico, a alimentação, para si e seus familiares. Muitas crianças trabalham e se tornam a única fonte de renda da família, substitui pais ausentes, ignorantes a todo o progresso necessário a seus filhos.
Ainda há quem procure justificar a necessidade do trabalho infantil:
"Criança que trabalha fica mais esperta, aprende a lutar pela vida e tem condições de vencer profissionalmente quando adulta"
Criou-se uma lei "ilusória", que dizia que crianças deveriam permanecer encerradas por um determinado número de horas, em um local chamado escola. Depois a lei fabril inglesa foi criada para que os pais enviassem seus filhos menores de 14 anos às fábricas, sem enviá-los ao mesmo tempo a escola primária. O fabricante era responsável pela observação da lei.
O estado assume então a responsabilidade da educação e as indústrias passam a exigir de seus indefesos trabalhadores a freqüência escolar. Começa a surgir um sistema de educação fragmentado e a serviço do capital que se prolonga até os dias de hoje.
Marx e Engels, apesar de não serem pedagogos e não escreverem especificamente sobre educação, contribuíram de maneira significativa para que até hoje continuemos a repensar em nossa prática pedagógica, até que ponto está a serviço realmente do ser humano, contribuindo para seu crescimento de maneira integral ou apenas reproduzindo seres a serviço do engrandecimento da classe mais abastada. A luta contra o exagero do trabalho na infância, trouxe um outro exagero a algum tempo, crianças completamente sem limites, sem obrigações, sem cobranças, com muitos direitos e quase nada de deveres. Uma nova postura dos pais, professores, psicólogos, orientadores e do próprio Conselho Tutelar, está tentando colocar um meio termo a esta situação.
Hoje, os direitos e deveres da criança e do adolescente estão assegurados em um estatuto: o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente.
O ECA especifica os direitos da criança e do adolescente no que se diz respeito à vida e saúde, a liberdade, respeito e dignidade, a educação, cultura, esporte e lazer e a profissionalização e proteção no trabalho.
Enfim, o trabalho precoce interfere negativamente na escolarização das crianças, seja provocando múltiplas repetências, seja empurrando-as para fora da escola, fenômeno relacionado diretamente à renda familiar. Assim crianças e adolescentes trabalham mais e estudam menos.
Mas o que podemos fazer para modificar esta realidade?
Depois de várias reformas em leis, em 1867 uma nova lei regulamenta as grandes e pequenas indústrias. Estabelecendo multa para os pais e donos de oficinas que empregassem crianças, adolescentes e mulheres. Não tendo funcionado também, por abertura de exceções, compromissos com os capitalistas e falta de cobranças pelas autoridades locais, assim crianças, adolescentes e mulheres continuaram sendo explorados até os dias de hoje.
De acordo com ENGELS na "Carta a Gertrud Guillaume-Schack" (1885), "a mulher necessita de mais proteção contra a exploração capitalista e que uma verdadeira igualdade de direitos entre homens e mulheres só poderá ser verdadeira quando se tiver eliminado a exploração capitalista sobre ambos e o trabalho doméstico privado seja convertido em indústria pública".
Ainda segundo ENGELS, em "A Origem da Família da Propriedade Privada e do Estado", "na família, o homem é o burguês e a mulher representa o proletário".
O caráter particular do predomínio do homem sobre a mulher, na família moderna, assim como uma igualdade social entre ambos, não se manifestarão, enquanto homem e mulher não tiverem direitos absolutamente iguais.
Vale ressaltar também o trabalho feminino, que com base em dados nos anos 90, a participação das mulheres no mercado de trabalho pode ser vista como em dois pólos opostos de atividade. Do primeiro, que abriga as ocupações de má qualidade quanto aos níveis de rendimento, formalização das relações e proteção no trabalho, foi selecionado como objeto de estudo o emprego doméstico, que sempre o caracterizaram, como as longas jornadas de trabalho, os baixíssimos níveis de rendimento e de formalização, embora em relação a esses dois últimos aspectos haja alguns sinais promissores de mudanças.
Do segundo pólo, composto por boas ocupações, caracterizadas por níveis mais elevados de formalização, de rendimentos e de proteção, é selecionado algumas carreiras universitárias, como a Engenharia, a Arquitetura, a Medicina, a Enfermagem, o Magistério, e o Direito. Os dados revelaram que as mulheres que ingressaram nessas profissões são mais jovens do que seus colegas. No mais, seu perfil de inserção ocupacional é muito assemelhado ao dos homens, exceção feita aos rendimentos. Seguindo um padrão de gênero encontrado no mercado de trabalho, os ganhos femininos são sempre inferiores aos masculinos.
A expansão da escolaridade das mulheres e, em conseqüência, em seu ingresso maciço no ensino de 3º grau em uma gama mais ampla de carreiras universitárias, foi e é motivo da expansão feminina nos diversos segmentos de atividades profissionais, consideradas de nível mais alto.
Porém o emprego doméstico é um dos maiores guetos femininos, pois trata-se de uma ocupação na qual mais de 90% dos trabalhadores são mulheres, muitas delas professoras.
Fazendo relação do texto lido com a realidade escolar, o que podemos dizer é que hoje ainda temos crianças e mulheres que trabalham e são exploradas pela família.
Outro fato muito comum em nossa realidade são as mães "chefes" da casa, que deixam os filhos para trabalhar, enquanto os homens ficam nos bares bebendo, esperando que elas lhes tragam dinheiro. Dentro desta situação há ainda a exploração dos filhos mais velhos, que devem cuidar dos pequenos, fazendo todo o serviço da casa e ainda tendo que dar conta dos estudos na escola.
Na atual sociedade é necessidade incontestável que haja uma transformação radical na maneira de agir e de pensar quanto ao dominador e o dominado e que apesar do tempo as idéias destes pensadores ainda são problemas para serem resolvidos.

Letra D:
Débora, Dulce, Edinara, Simone Mengue, Tamires.
Letra G:
Aline, Carem, Maria Aparecida, Maria Cristina, Maria Elisete, Marisete .



segunda-feira, novembro 20, 2006

:: ECS 9


GRUPO DAS LETRAS H e E
GRUPO: Catiane Vargas, Renata Hahn, Cleide Cardoso, Cristiane Mengue, Cristiana Cândido, Rosimeri Hertzog, Shirley Borges, Simone Lentz, Simone Lumertz, Patrícia Lippert, Andréia Carlos, Mara Núbia, Márcia Guerreiro, Liziane Evaldt.
O ENSINO E A EDUCAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA
A burguesia não se interessa em preparar melhor seus operários, nem se quer pela lição de moral inseridas nas aulas religiosas. Já que quanto menos o operário é "preparado", menos reconhece e luta pelos seus direitos.
Além disso, quanto mais baixo o nível de escolaridade do operário, conseqüentemente menor será o custo de produção do operário. "No capitalismo, só é produtivo o trabalhador que produz mais valia para o capitalista, servindo assim a auto-expansão do capital. Utilizando um exemplo fora da esfera da produção material: um mestre-escola é um trabalhador produtivo quando trabalha não só para desenvolver a mente das crianças, mas também para enriquecer o dono da escola. Que este invista seu capital numa fábrica de ensinar, em vez de numa de fazer salsicha, em nada modifica a situação."
Segundo Karl Marx, os operários das minas reivindicavam a lei que tornasse o ensino obrigatório, para as crianças, como nas fábricas, bem como o cumprimento da mesma. O importante na educação do trabalhador é a sua formação quanto à diversidade da mão-de-obra dentro do setor industrial. Com a modernização das indústrias, o trabalho do operário é facilitado aumentando o número de voluntários interessados pelo emprego, consequentemente a indústria pode reduzir os salários.
Tais diferenças, entre as classes sociais decorrentes do capitalismo, fizeram surgir manifestações importantes em busca de mudanças sociais, que garantissem direitos iguais a todos, nas quais muitos estudantes e professores foram presos ou exilados. Sr. Dühring pensava que não seria possível que a sociedade capitalista se transformasse em socialista sem passar por profundas mudanças. Sua produção seria modificada, assim como a estrutura econômica familiar.
Afirmava também que qualquer visionário da reforma social tem naturalmente pronto a pedagogia que corresponde a sua nova vida social. Ou seja, essa pedagogia visa transformar o indivíduo modelando-o de acordo com seus interesses e necessidades dentro ao socialismo.
Ainda segundo Sr. Dühring, ensinar acima de tudo as matemáticas, desde a simples numeração e adição até o cálculo integral, não necessariamente que nessa escola tenha que se fazer cálculo diferencial e integral.
A astronomia mecânica e física fornecerá "o núcleo de toda a educação". Botânica e zoologia servirão "como distração". São poucos seus conhecimentos sobre botânica e zoologia, desconhece também o surgimento de novas ciências. Esquece-se também da química. Descarta os poetas e poesias antigas, principalmente as poesias onde são inseridas questões de caráter religioso ou mitológico.
Ressalta também que as línguas estrangeiras podem ser ensinadas como algo meramente acessório. Somente quando o comércio estrangeiro abranger as camadas populacionais, é que será necessário colocar línguas estrangeiras ao alcance de todos. Entretanto, pensa que se deve mergulhar intensamente na gramática histórica moderna. Porém isso não será suficiente para tornar um cidadão "dono de si mesmo", é preciso que ele próprio, Sr. Dühring, abra os caminhos da filosofia de seus fundamentos filosóficos aos jovens. Segundo os livros de Roberto Owen, nos convencemos que o sistema escolar tem como prioridade fazer germinar a educação do futuro, que as crianças ao atingir uma certa idade, farão uma ligação entre o trabalho e a instrução, não só com intenção de aumentar a produção social, mas também como único e exclusivo processo de formar-se homens completos.É necessário modificar as condições sociais para criar um novo sistema de ensino, para poder modificar as condições sociais e para isso é necessário partir da situação atual. Essa mudança abre uma discussão sobre a questão escolar. Os jovens receberão uma educação dos adultos na luta cotidiana pela vida, explorando um tema religioso que dificilmente conseguirá unanimidade. Pode-se acrescentar que essa formação não pode ser transmitida pela escola, e sim pelas classes ou partidos que estes estão inseridos. As disciplinas que admitem conclusões diversas não devem ser ensinadas nas escolas. Os professores devem fazer conferências sobre religião fazendo assim com que o aluno tenha livre escolha para decidir o quê julga ser mais importante para si. Questões relacionadas com a síntese:

1) Segundo Sr. Dühring o que a escola deveria ensinar a seus educandos para prepará-los para vida em sociedade? Você considera tais elementos suficientes para assegurar uma boa educação?
2) O trabalho escravo das crianças é comum na nossa sociedade capitalista. A lei as defende, embora não seja cumprida. Na sua opinião o que deve ser feito para assegurar a essas crianças o direito a educação e a uma vida mais digna?
3) O que Roberto Owen tem como prioridade em seu sistema escolar?



domingo, novembro 19, 2006

:: Oba Festa!!!


Oi Povo!

Vão se preparando que aí vem a Festa dos Calouros da UFRGS!



:: ESC 9 / Grupo A


Grupo A

Cristiane Sebastião Scheffer

Jucimara J. Scheffer Medeiros

Jaqueline Schutz Pereira

Joseide

Josiana Lippert Moraes

Maria de Lurdes

Marli

Sistema de Ensino e Divisão do Trabalho

As relações de diferentes nações entre si dependem do grau que cada uma delas desenvolveu suas forças produtivas, a divisão do trabalho é o intercâmbio interno. Não só a relação de uma nação com outra, também a própria estrutura interna dessa nação, depende da fase de desenvolvimento da sua produção e do seu intercâmbio interno e externo.Até onde chega o desenvolvimento das forças de produção de uma nação é indicada, com a maior clareza, pelo grau antigo pelo desenvolvimento da divisão do trabalho. Cada nova força produtiva, na medida em que não é uma simples extensão quantitativa das forças produtivas até ai já conhecidas, tem como conseqüência uma nova constituição da divisão do trabalho.A divisão do trabalho no seio de uma nação começa por provocar a separação do trabalho industrial e comercial do trabalho agrícola, e com ela, a separação de cidade e campo e a oposição dos interesses de ambos. O seu desenvolvimento posterior leva à separação do trabalho comercial do industrial. Ao mesmo tempo, com a divisão do trabalho, desenvolvem-se por seu turno, no seio destes diferentes ramos, diferentes grupos entre os indivíduos que cooperam em determinados trabalhos. A posição de cada um destes grupos face aos outros é condicionada pelo modo como é realizado o trabalho agrícola, industrial e comercial. As mesmas condições se verificam, com um intercâmbio mais desenvolvidos, nas relações de diferentes nações entre si.As diferentes fases de desenvolvimento da divisão do trabalho são outras tantas formas diferentes de propriedade ou seja, cada uma das fases da divisão do trabalho determina também as relações dos indivíduos entre si no que respeita ao material, ao instrumento e ao produto do trabalho. Com a divisão do trabalho na qual estão dadas todas estas contradições, e a qual por sua vez assenta na divisão natural do trabalho na família e na separação da sociedade em famílias individuais e opostas umas as outras, está ao mesmo tempo dada também à repartição desigual tanto quantitativa como qualitativa, do trabalho e dos seus produtos, e portanto a propriedade, a qual já tem o seu embrião, a sua primeira forma, na família onde a mulher e os filhos são escravos do homem. A escravatura latente na família, se bem que ainda muito rudimentar, é a primeira propriedade, que de resto já aqui corresponde perfeitamente à definição dos modernos economistas, segundo a qual ela é p pior de força de trabalho alheia.Alem disso, com a divisão do trabalho esta dada, ao mesmo tempo, a contradição entre o interesse de cada um dos indivíduos ou de cada uma das famílias e o interesse comunitário de todos os indivíduos que mantêm intercâmbio uns com os outros, e a verdade é que este interesse comunitário de modo nenhum existe meramente na representação, como ?universal?, mas antes de mais na realidade, como dependência recíproca dos indivíduos ente os quais o trabalho está dividido.Para Marx , a educação do futuro deveria nascer do sistema fabril, associando-se o trabalho produtivo com a escolaridade e ginástica.Essa educação se constituiria no método para produzir seres humanos integralmente desenvolvidos.Para ele a transformação educativa deveria ocorrer paralelamente à revolução social.

1. A que você atribui a influência Marxista até os dias de hoje?

2. Qual a importância dos grupos sociais para a vida humana?

3. Baseado nas teorias de Marx e Engels sobre o sistema de ensino e a divisão do trabalho, qual semelhança com a realidade atual da educação?




:: como apresentar no blog os seus trabalhos em Power Point


Olá Pesso@l!

Hoje eu trago uma dica interessante, pois descobri que vocês estão trabalhando com editores para apresentações, como o MS Power Point. O SlideShare é um aplicativo WEB [1] que permite estocar, compartilhar e divulgar apresentações de slides (power point e outros).

Para utilizar este serviço gratuito basta se inscrever em http://slideshare.net/, clicando lá em cima e à direita em SignUp e criando um nome de usuário (username) e uma senha (password).



Ao logar no SlideShare, você encontrará os espaços:

Home = página inicial

My Slidespace = aqui estarão as suas apresentações.

Upload = aqui você envia as suas apresentações para o Slideshare.
.........Clique na aba Upload, localize o arquivo no seu computador, digite o título da sua apresentação (Title); descreva-a (description); classifique-a com palavras-chave (tags). Clique no botão Upload. Em breve sua apresentação estará em My Slidespace.

Topics & Tags = as principais classificações (tags) de slides feitas pelos membros do SlideShare.

Compartilhando seus Slides

Ao entrar no My Slidespace e clicar numa de suas apresentações você verá uma tela como a abaixo. (clique na imagem para ver em tamanho maior)



À esquerda o aplicativo que permite visualizar a apresentação. À direita, os dados de identificação com título, data, classificações, comentários, número de visitas,... Abaixo, em Embed, o código que deve ser adicionado à postagem do blog para compartilhar a apresentação (veja o exemplo abaixo) e em Slide URL o endereço da apresentação lá no SlideShare.



apresentação classificada como marx, engels.



quinta-feira, novembro 16, 2006


De acordo com as visitas que realizei as blogs das minhas colegas, percebi que estão com boas perpectivas quanto ao Curso. É uma modalidade nova, bem diferente da tradicional , com muitos desafios que estão sendo superados com ajuda dos colegas e das tutoras , trocando idéias e contando com ajuda mútua. A importância do Curso ser gratuito. Algumas estão fascinadas pelo internet e adorando postar no blog. Considero que as expectativas são semelhantes as minhas , que a cada nova tarefa venço um desafio!!! Para mim este curso veio ao encontro do que estava esperando há muito tempo.


:: ECS 9 - Semana 7 e 8 Letra E


GRUPO: Catiane Vargas, Renata Hahn, Cleide Cardoso, Cristiane Mengue, Cristiana Cândido, Rosimeri Hertzog, Shirley Borges, Simone Lentz, Simone Lumertz, Patrícia Lippert, Andréia Carlos, Mara Núbia, Márcia Guerreiro, Liziane Evaldt.
VERSÃO FINAL :
O ENSINO E A EDUCAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA
Segundo os livros de Roberto Owen, nos convencemos que o sistema escolar tem como prioridade fazer germinar a educação do futuro, que as crianças ao atingir uma certa idade, farão uma ligação entre o trabalho e a instrução, não só com intenção de aumentar a produção social, mas também como único e exclusivo processo de formar-se homens completos.
É necessário modificar as condições sociais para criar um novo sistema de ensino, para poder modificar as condições sociais e para isso é necessário partir da situação atual. Essa mudança abre uma discussão sobre a questão escolar. Os jovens receberão uma educação dos adultos na luta cotidiana pela vida, explorando um tema religioso que dificilmente consiguirá unanimidade. Pode-se acrescentar que essa formação não pode ser transmitida pela escola, e sim pelas classes ou partidos que estes estão inseridos.
As disciplinas que admitem conclusões diversas não devem ser ensinadas nas escolas. Os professores devem fazer conferências sobre religião fazendo assim com que o aluno tenha livre escolha para decidir o quê julga ser mais importante para si.


Questões relacionadas com a síntese:

3) O quê Roberto Owen tem como prioridade em seu sistema escolar?

4) Como você apontaria uma atitude ética de um professor em sala de aula para trabalhar o ensino religioso?



quarta-feira, novembro 15, 2006


Semana 7 e 8 /ECS 9
Por instrução dos tutores do pólo, juntamos a letra D e G e realizamos o trabalho, porém nem todas estavam presentes. Nos organizamos presencialmente e o grupo ficou formado da seguinte forma:

Letra D: Tamires, Edinara, Débora, Dulce e Simone Mengue.
Letra G: Maria Aparecida, Maria Elisete e Carem.

EDUCAÇÃO, TRABALHO INFANTIL E FEMININO.

Baseado nas teorias e estudos de Karl Marx, Engels expõe suas idéias sobre o trabalho infantil, onde crianças e adolescentes deveriam ser trabalhadores produtivos, para constituir uma sociedade racional, pois pensavam: Assim como o adulto que não pode escapar da lei da natureza, que diz que aquele que quer comer tem de trabalhar, não só com o cérebro, mas também com suas mãos, acreditavam que as crianças e adolescentes também deveriam exercer este papel.
Porém, ao mesmo tempo que trabalhavam tinham que estudar um período que compreendessem 30dias ou 150 hora, e as professoras não eram preparadas como educadores, apenas possuiam o pensamento de que elas estavam a frente dos alunos, e nada mais importava.
Durante algumas visitas realizadas à escolas na época, por inspetores de fábricas, que verificavam o cumprimento das leis, notou-se que o mobiliário escolar era pobre, havia falta de livros e material didático, salas pequenas e desorganizadas, professores incapacitados para a função de educadores, com interesses financeiros, onde o verdadeiro sentido da educação não era exercido.


Questões relacionadas com a síntese:

1) Nos tempos atuais ainda encontramos escolas com poucos recursos em materiais didáticos, professores pouco capacitados. Até que ponto os pensamentos de Engels e estudos de Marx estão desatualizados?

2)A lei é clara: "É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos". Será que realmente a lei é cumprida em nossa sociedade?

3)"Durante um período de seis meses, as crianças e adolescentes trabalhadores teriam que cumprir uma carga horária de 30 dias ou 150 horas de freqüência escolar". O que seria mais satisfatório: Cumprir a carga horária num período seqüêncial de longo ou pequeno prazo?



domingo, novembro 12, 2006

:: uma dica >> um editor para blog


Um editor para blogs que aumenta o número de ferramentas de edição e apresenta inúmeras outras funcionalidades. É um aplicativo freeware criado por um brasileiro, Marcelo Cabral, e conhecido internacionalmente.

O aplicativo, que pode ser baixado aqui, deve ser instalado no seu computador (a instalação é fácil). Durante a instalação é possível criar uma conta de acesso com senha (pode ser usado o mesmo usuário e senha do blogger) e, colocando os seus dados do blogger , visualizar todos os seus blogs para postagem.

O wbloggar facilita a edição do template ou modelo, permite publicar simultaneamente para diversos blogs, faz a edição de postagens e possibilita criar algumas tags (atalhos de código) personalizadas. Olhem a aparência do aplicativo (clique para ver a imagem em tamanho maior):


Aqui tem mais algumas dicas sobre o wbloggar.

Restrições:

* ao editar posts que foram postados no modo tradicional no blogger.com, os acentos e carácteres especiais se desconfiguram.

**Infelizmente o wbloggar funciona apenas para o Windows.

Gostou da dica? Tem esta outra aqui >> cl1pnet-copiar-colar-colaborativamente


:: Uma postagem a ser visitada



A colega Leila Wasum, do Polo de São Leopoldo, faz uma interessante reflexão a partir da realização da ECS 7 - Marx e Engels. Ao final do seu texto, com muita coerência, traz importantes questões a serem pensadas em relação ao tema.


Convido @s demais colegas do Curso a visitar esta postagem e discutir as questões que a Leila traz.


O link direto é: ESC7_ MARX E ENGELS



quinta-feira, novembro 09, 2006

:: Grupo formado através da letra "c"


COMPONENTES:Edivan Machado
Elenice Hahn
Eliane Vieira
Vanícia Behenck
Tânea
Elaine Menger


ESC 9

Síntese: Ensino, Ciência e Ideologia

Muitos métodos de ensino utilizam materiais que sabem serem inadequados, mas que supõe considerar adequadas,isto é, ensinam a escreverem coisas que eles mesmos devem saber que são falsas, porém se supõe serem consideradas corretas.
No entanto, esses velhos métodos bem conhecidos, podem ser divididos em três grandes grupos, que explicitam o domínio do conhecimento. A primeira abrange todas as ciências que se ocupam da natureza inamimada e que são mais ou menos susceptíveis de ser tratada matemáticamente: matemática, astronomia, mecânica, física e química; reconhecidas como verdades eternas e definidas como ciências exatas.
Contudo,abriu-se um caminho para as controvérsias, onde a legitimidade absoluta em que se encontrava tudo o que era matemático, foi atacada. Numa demonstração de saberes humanos , que desenvolvem matematicamente o conhecimento, por fé pura. Já que, os resultados foram sempre exatos, até o momento.
Assim sendo, as verdades definidas em última análise tornam-se, com o tempo, estranhamente raras.É o caso da astronomia e da Mecânica, da Física e da Química, ou ainda, em última análise, as inúmeras verdades absolutas exigem um enorme esforço para serem compreendidas, devido a sua extrema pobreza de domínio do conhecimento. Nesta situação, enquadra-se a Geologia.
A segunda classe de ciência é a que engloba o estudo dos organismos vivos, como exemplo: A Biologia. Assim, quem pretender instituir neste campo verdades imutáveis, estará cometendo vulgaridades, porque cada questão analisada e resolvida suscita uma quantidade inumerável de novas questões, como também, cada questão individual só pode ser resolvida, por meio de uma série de pesquisas que exigem, muitas vezes séculos. Mas o que acaba acontecendo, no mesmo, é uma constituição de hipóteses que, em última análise acabam tornando-se verdades definitivas.

Mas as coisas estão, ainda pior, para as verdades eternas no terceiro grupo de ciências, as Ciências Históricas, que estudam as condições de vida dos homens e as formas do Direito e do Estado com a sua superestrutura ideal, baseada na filosofia, na religião, na arte, etc. Naturalmente, neste campo a repetição de situações constitui exceção e não regra. E mesmo, quando tais repetições ocorrem, nunca se produzem exatamente nas mesmas condições. É por isso que o domínio dessa ciência, só se consegue conhecer, a partir do momento em que ocorre um encadeamento íntimo das formas de existência sociais e políticas de um período, que só se verifica normalmente quando estão a caminho do declíneo.
No entanto, procurar verdades absolutas neste domínio é caçar vulgaridades. Mesmo que nele, encontramos com maior frequência as verdades ditas eternas. Pois, neste caso o conhecimento se limita a compreender o encadeamento e as consequências de certas formas de sociedade e estado, só existente em determinado tempo e em determinados povos e transitórios por natureza.
Poderíamos mencionar ainda, as ciências que estudam as leis do pensamento humano: a lógica e a dialética. Mas, aí também as perspectivas não seriam melhores para as verdades eternas.
Portanto, apesar de todas as críticas referentes ao nível de conhecimento dos que nos precederam. Se compreende nos dias de hoje que, nossa geração possui uma enorme massa de noções e impõe uma enormíssima especialização de estudos a quem pretender tornar-se perito em um dos ramos. Desde que, não procure aplicar o critério de uma verdade autêntica, imutável, definitiva em última análise. Há conhecimentos que pela sua própria natureza, devem permanecer relativos durante muitas gerações e completarem-se pouco a pouco.
As modernas ciências naturais são as únicas que alcançaram um desenvolvimento sistemático e completo.Elas datam uma grande época que, os alemães chamam de Reforma e uma emancipação relativa à teologia.
A tarefa principal no período das Ciências naturais,consitia em dominar o material que se tinha à mão. Resumindo-se em Euclides,Ptolomeu, no legado dos Arábes, nos rudimentos da Álgebra, nos números modernos e na Alquimia.
Mas, grandes realizações foram conseguidas no domínio da mecânica e dos corpos terrestres e celestes e, ao mesmo tempo, com a descoberta e o aperfeiçoamento dos métodos matemáticos, levando a ciência à atingir o seu auge, através do estabelecimento dos métodos matemáticos mais importantes, como a : geometria análitica, os logaritimos, os cálculos diferencial e integral, à mecânica dos corpos sólidos, a astronomia do sistema solar e as leis do movimento planetário.
Na física, a ótica conseguiu realizações extraordinárias, impulsionada pelas necessidades práticas da astronomia. Na biologia, graças a Lineu, alcançou-se uma estruturação relativamente acabada na botânica e na zoologia. Na química, acabava de ocorrer a libertação da alquimia, graças à teoria de flogisto. Na geologia, ainda não havia conseguido resultados relevantes e significativos.
Mas, o que, sobretudo, caracteriza esse período é a elaboração de uma peculiar concepção do mundo, na qual o ponto de vista mais importante é a idéia de imutabilidade absoluta da natureza.Segundo essa idéia , a natureza, independentemente da forma em que houvesse nascido, uma vez presente, permaneceria sempre imutável, enquanto existisse.
Em oposição à história da humanidade. Negava-se toda transformação, todo desenvolvimento na natureza, ela continuaria sendo como fôra no início e na qual, tudo devia continuar eternamente.
A ciência achava-se ainda, profundamente imersa na teologia. Em toda parte procurava e encontrava como causa primária um impulso exterior, que não se devia à própria natureza.
A idéia geral mais elevada, alcançada pelas ciências naturais do período considerado, é a da congruência da ordem estabelecida na natureza ( quase que uma espécie da cadeia alimentar).
Não esqueçamos que, embora os progressos da ciência abrissem numerosas brechas nessa caduca concepção da natureza, toda a primeira metade do século XIX se encontrou, apesar de tudo, sob a sua influência; em essência, ainda hoje ela continua a ser ensinada em todas as escolas.
Síntese - Karl Marx

Questões referentes a síntese do texto de Karl Marx:

1) Com base nas ciências históricas do terceiro grupo das verdades eternas, as situações constituem excessão e não regra. Na sua opinião, a pedagogia que envolve a aprendizagem educacional, possui uma regra especifica?

2) Conforme o texto de Karl Marx, é ressaltado que nos dia de hoje, nossa geração possui uma enorme massa de noções e especializações. No seu ponto de vista, a educação vem progredindo e acompanhando o mesmo desenvolvimento da nossa geração?

3) No período das ciências naturais se acreditava que a natureza era imutável, ou seja, a natureza permanecia sempre igual, enquanto existisse. Contudo, tu acreditas que a educação também seja imutável?