sexta-feira, dezembro 29, 2006

:: Educação escolar e políticas públicas


ECS 11 Grupo D
Débora, Dulce, Edinara, Stela e Tamires.
A escola é um produto desigual no Brasil. O nosso país conta com um sistema educativo heterogêneo e fragmentado em várias redes, pública e privada, federal, estadual e municipal, acentuando com isso as desigualdades sociais e comprometendo o desenvolvimento social e econômico.O desenvolvimento do sistema educacional brasileiro vem sendo marcado por relações conflitantes, entre os diferentes grupos sociais, ao longo da nossa história.A pesquisa histórica da educação brasileira nos remete ao século passado, com as elites intelectuais e políticas da região sudeste sustendo a igreja metodista na tentativa de instalar um ensino alternativo ao ofertado pelas escolas católicas e públicas, consideradas já ultrapassados e rígidos pouco impulsionando o desenvolvimento econômico do país.Distinguiu-se quatro períodos distintos das lutas pela educação no Brasil.O primeiro período inicia-se com o pensamento pedagógico liberal introduzido entre as décadas de 30 a 60, com o advento da Escola Nova. Acaba esse período com a promulgação da LDB 1592 de 1962, que não se constituiu como avanço sensível aos anseios de construção do sistema público de educação no Brasil.No segundo período surge o Movimento de Educação Popular, desenvolvido entre 62 e 64, introduzindo o trabalho pioneiro de educação básica, por Paulo Freire, que, em apenas dois anos de duração revolucionou o contexto político do país, através das lutas sociais da educação popular.Inicia-se o terceiro período com o Regime militar, em 1994, interrompendo bruscamente as expectativas de educação popular, defendidas por Paulo Freire.Aqui entra a educação tecnicista, centrada na racionalidade, eficiência e produtividade, que permitiria sustentar a reprodução do sistema capitalista de produção.Nos anos 80 há um retorno progressivo à democracia. Aqui começa esse quarto período.Há um anseio por ensino democratizado e a permanência na escola das crianças desfavorecidas. Medidas legislativas são votadas em favor da escola pública. É votada a nova LDB, 9394/96.Ao longo da história, a educação brasileira quase foi monopólio da Igreja nos seus primórdios e a educação formal foi progressivamente organizada pelo Estado Imperial e pela República.O ensino particular constituiu-se a opção da elite, e a rede pública, a opção dos pobres.Resulta disso um sistema educacional fragmentado, organizado em redes dificilmente comparáveis entre si.O sistema educativo brasileiro progrediu muito a partir daí. Houve um aumento perceptível das taxas de escolaridade em todos os níveis e uma baixa nas taxas do analfabetismo.A estruturação do ensino público começa com a constituição de 1824, que reconhece o direito de todo cidadão a uma educação primária. Em 1930 é criado o Ministério da Educação. A LDB é promulgada em 1962. E o estabelecimento da convivência das redes pública e privada em 1988.A análise do sistema educacional brasileiro deve ser feita entre a dualidade ensino público X ensino privado. Pois a rede pública acolhe a maioria dos alunos e a particular, elitista, é exclusividade da classe dominante assim a escola apresenta uma desigualdade social, comprometendo o desenvolvimento do país e conflitos entre os que defendem uma e outra.Nosso sistema educacional apresenta uma rede de diferentes escolas e os serviços oferecidos são variados. A qualidade e a quantidade dessas redes variam muito dentro de um mesmo estado e entre os outros estados.Há disparidades flagrantes entre os estado. Assim, a região Nordeste brasileira tem uma educação precária, tanto em relação à formação docente, quanto à oferta e demanda: mais da metade das crianças da zona rural recebem menos de 4 anos de escolaridade. Um ¼ da população nunca foi escolarizada!Existe uma enorme disparidade entre as regiões em matéria de aquisição do conhecimento: os alunos das escolas urbanas apresentam um maior desempenho matemático que as rurais, sendo acentuado também, a diferença marcante entre as escolas municipais e particulares, sempre em favor das particulares.As despesas do custo/aluno podem dar um indício da diferença de qualidade: as mensalidades pagas no ensino particular, de um aluno, são em média, superiores às despesas anuais públicas por aluno no ensino público.O ingresso no ensino superior público é determinado pela estruturação do ensino fundamental e médio. No ensino superior quem ganha a vaga é o aluno que teve a oportunidade de cursar em escolas particulares. Cerca de 80% dos alunos que concorrem a uma vaga nos cursos mais concorridos vêm de rede particular de ensino.É muito estranho que o ensino só se torne ?público e gratuito? quando todos os desfavorecidos foram eliminados, conforme Tarumann.
Mas aí surge o progresso e as vantagens que a escola pública vem tendo. A maior quantidade de alunos é encontrada na rede pública, e então pode se ver uma enorme riqueza nesta rede.
Quanta diversidade!A fragmentação do sistema educativo brasileiro é alimentada pela privatização neoliberal, a descentralização e o pacto das elites. A privatização neoliberal, nos anos 90, é marcada por aflição geral e perplexidade no que diz respeito à educação. Há um discurso sobre a importância da educação e um descompromisso do Estado, caracterizando-se uma política educativa incoerente.Aqui, a noção de qualidade na escola pública é apresentada frequentemente para explicar as dificuldades da rede pública brasileira.O desmantelamento da educação pública e o desenvolvimento do ensino particular são ferramentas preponderantes. O domínio do capital econômico é garantido para alguns grupos e o acesso à escolarização particular se torna necessário para haver a possibilidade de mobilidade social.O retorno à democracia, em 1985, que possibilitou uma progressiva descentralização do ensino fundamental, não foi acompanhada por apoio financeiro e nem técnico e nem pedagógico, para a garantia da qualidade de ensino ministrado, nem permitiu o acesso à educação elitista ao aluno proveniente das classes menos favorecidas, por uma educação melhor.A responsabilidade pelo financiamento da educação básica no Brasil é a mais descentralizada da América Latina: os estados e municípios compartilham com o governo federal essas despesas, reforçando com isso a desigualdade entre os estados, comunidades e regiões.A fragmentação do ensino em várias redes, consolida-se pelo pacto implícito e explicito das elites.Ainda há um a resistência do mito de uma sociedade homogênea e de uma neutralidade política na educação.Os nossos governantes não têm nenhuma vontade de oferecer uma educação de qualidade entre as redes pública e particular, em nosso país. Embora no discurso se pregue o acesso à cidadania através da entrada, permanência e da finalização da escolaridade dos alunos excluídos, das classes menos favorecidas, o Estado brasileiro ainda não parece capaz de operar as mudanças estruturais para esta evolução educacional democrática.
É possível observar em nível estadual, federal e municipal, várias propostas para garantir o acesso à escola, ainda mais uma educação que garanta a permanência na sociedade com uma educação profissional.
Programas são postos em prática, e hoje cursar uma faculdade vai se tornando a realização de um sonho para muitos.
Hoje no Brasil existem meios importantes para a educação, entre esses podemos citar o Fundeb que auxiliam as escolas públicas repassando verbas, contribuindo um pouco para as necessidades das escolas; o Fies que proporciona financiamento para os estudantes de curso superior, enquanto freqüentam a escola; o Prouni que garante o acesso de muitos jovens a uma faculdade.
Aí começamos a falar da qualidade de ensino, onde fica?
As políticas implementadas em favor da educação não bastam só para ?encher? as escolas. Nossas escolas se encontram com graves precariedades como falta de material didático, falta de professores, dificuldades principalmente enfrentadas por falta de recursos financeiros.
Caminhamos na luta ao acesso de todos nas escolas, mas não podemos esquecer que para a educação, muito mais do que quantidade (como querem mostrar os governos), precisa-se é de muita qualidade. Afinal de contas como vimos no texto muitas escolas particulares depois de conseguirem um número X de alunos deixam de lado a qualidade e se preocupam apenas em manter aquele determinado número de alunos.




quinta-feira, dezembro 28, 2006



ECS 11
As Políticas Públicas Educacionais

Por lei todas as crianças tem direito e acesso a uma educação de qualidade e igualdade, mas sabemos que grande parte da população não tem oportunidade de freqüentar uma escola.
O sistema educacional brasileiro atende uma pequena quantia da população que é desiqualmente distribúida. Sabemos que as oportunidades educacionais são oferecidas para a população de acordo com sua posição social. Sabemos que quanto mais pobres são as pessoas, mais pobres são as escolas e piores são as condições de trabalho dos professores. Assim percebo no meu minicípio e arredores.
As escolas públicas por dependerem de verbas dos governos federais, estaduais e municípais, sofrem grandes dificuldades, desde os materiais didáticos e pedagógicos que são pobres e insuficientes, salários dos professores baixissimos, que influência na qualidade da educação. Mas também sabemos que algumas escolas públicas não perdem para algumas escolas particulares.
Também podemos constatar que muitos jovem não conseguem frequentar um curso superior, devido a qualidade de ensimo que diferam ou em outras situações, precissam trabalhar para se sustentarem, e também a disputa desleal por um curso superior com outros jovem que se prepararam em cursinhos .
Enfim, são vários os fatores que contribuem para essa total desigualdade na qualidade e no direito ao ecesso da educação de nossas crianças e jovens. O dia que os governantes se derem conta da real importância que é a educação para uma nação, com certeza teremos um Brasil mais justo e igualitário para todos.





Desafio 2

As Tics só vem para contribuir mais para o ensino e auxiliar na aprendisagem do aluno. Na escola onde trabalho não tem internet, somente na secretária e é discada, a fins do uso próprio da mesma.
Com os poucos recursos que disponibilizamos no laboratório tentamos passar para nossos alunos conhecimentos básicos sobre a informática, para contribuir com sua aprendisagem... Toda a escola e professores devem utilizar o laboratório de informática como um subsídio a mais para suas aulas, pois há várias maneiras de utilizarmos o computador para realizar atividades que vem ao encontro de nossos conteúdos, seja atráves da internet, de construção de textos, trabalhos em grupos, entre outros...Infelismente sabemos que nem todas as escolas tem contato com estas tecnológias, e muitas que tem não estão sendo utilizadas de maneira correta, estão sendo utilizadas somente como pesquisas de temas livres ou jogos, sabemos que muitos professores não sabem como utiliza-los corretamente as Tics na escola, por falta de prepero ou por medo de desafiar o novo o desconhecido.



quarta-feira, dezembro 27, 2006

:: Políticas Publicas no Brasil


Olá, meninas, publiquei aqui o primeiro ensaio do nosso grupo, revisem e alterem o que for necessário. Como não tenho computador em casa, fica dificil para realizar trabalho em grupo, já que o pólo está fechado durante a noite! (Liziani)
O Brasil mesmo sendo o maior país da América Latina em termos populacionais, econômicos e territoriais, encontra sérios problemas em seu sistema educacional. Apresenta uma das piores taxas de desempenho do ensino fundamental. Muitos são os fatores que levam a educação a enfrentar tais problemas. Um encontra-se na falta de políticas realmente interessadas no sistema educacional brasileiro.Um dos exemplos desse descaso com a educação foi o que aconteceu nos governos Collor e Cardoso, de orientação neoliberal, caracterizaram uma política educativa incoerente, pois em seu debate falavam da importância da educação, entretanto realizaram seu governo fazendo descaso com a mesma , favorecendo sua privatização.
Podemos destacar várias fases na história das lutas em prol da escola pública no Brasil, podemos dizer que muita coisa foi conquistada, mas ainda temos muito que conquistar. Podemos distinguir quatro períodos na historia da luta em prol da escola publica no Brasil:O primeiro (1934-1962) é marcado pela discussão entre católicos e leigos quanto as orientações da política educativa no país.Nos anos 50 e 60 o debate foi entre os defensores da escola publica e da escola particular. Os defensores da escola particular defendiam uma concepção religiosa e humanista do ensino. Os defensores da
escola particular animados por progressistas e leigos afirmavam que somente a escola publica estava preparada para garantir as mesmas chances educativas para todos os cidadãos brasileiros.Em 1962º primeiro período acaba com a promulgação da lei de diretrizes e bases (legislação completa sobre educação).O segundo período corresponde ao surgimento do movimento da educação entre 1962 e 1964. Com o trabalho do movimento da educação básica (MEB) e a atuação de Paulo Freire.O terceiro período iniciou-se em 1964, com o regime militar que interrompeu a campanha de alfabetização popular. Esse regime tentou implementar uma política educativa tecnicista.O quarto período inicia-se nos anos 80, com o retorno da democracia.Visando tornar o ensino democrático e da permanência das crianças desfavorecidas. Varias leis como a nova LDB foram votadas em 1996.O sistema brasileiro educativo progrediu muito nas ultimas décadas. As taxas de analfabetismo baixaram de 39,5% em 1960, para 20,1% em 1991.Nossas escolas públicas são divididas em federais, estaduais e municipais. As redes educacionais particulares são divididas entre instituições com ou sem fins lucrativos.A qualidade da escola publica depende da política educativa desenvolvida no plano municipal, estadual ou federal. As escolas particulares dependem dos incentivos fiscais dos poderes públicos e do grau de controle a qual está submetida.
Observamos nitidamente a diferença entre escolas públicas estaduais e escolas da rede municipal, esperamos que essa proposta continue propiciando melhorias em nosso sistema de ensino, como aqui em nosso município.


Participantes do grupo:

Andréia Mengue Carlos
Liziani Scheffer Evaldt
Patricia Pereira Lippert



domingo, dezembro 24, 2006



Feliz Natal Virtual
Nós nos sentamos,nós encaramos nossas telas e nós digitamos. Todos nós temos curiosidades,queremos descobrir por todos os meios. Com nosso mouse nós vagamos pelos room's em um complexo quebra-cabeças. Nós sentamos em uma ofuscação,procurando algo ou alguém. Nós conversamos entre si,nós digitamos todas nossas aflições. Nós formamos pequenos grupos,como uma gang pra cima de nossos inimigos. Nós esperamos que alguém digite o nosso nome, Nós queremos reconhecimento,mas sempre é o mesmo. Nós damos beijos e abraços,e às vezes a paquera rola.... Em chats nós conversamos profundamente,e revelamo-nos. Nós formamos amizades - mas - por que? Nós não sabemos... Mas algumas destas amizades,florescerão e crescerão. Porque é isto em tela,nós podemos ser tão corajosos Contando nossos segredos que nunca foram contados. Porque é isto que nós compartilhamos,os pensamentos em nossa mente Com esses não podemos nos ver,como se fossemos cegos. A resposta é simples, está tão claro quanto um sino. Todos nós temos nossos problemas,e precisamos de alguém para contar. Nós não podemos falar para pessoas reais,mas devemos contar para alguém Assim nós viramos o computador,e a esses nós podemos confiar. Embora esteja louco, a verdade ainda permanece Eles são os Amigos Sem Faces,um nome um tanto estranho E a esses meus amigos sem face,quero compartilhar mais um momento especial,O Natal,desejando que todos tenham muita paz e que o espíritodo natal esteja presente sempre em nossas vidas e não somente nesta noite,que com certeza Dara tempo de dar um alo mesmo que seja virtual.
Feliz Natal bem Virtual....
Débora e Dulce



sexta-feira, dezembro 22, 2006

:: ESC-9 EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E TRABALHO


Grupo Azul

Elaine Serena
Micheline Hainzenreder


Embora Marx e Engels em suas diversas obras, nunca tenham detido-se especificamente a tratar do sistema educacional, suas observações a respeito da importância da educação como forma de conscientização, e transformação social eram constantes na crítica ao capitalismo, nesse sistema a educação tinha a função de qualificar a força de trabalho, alcançando o máximo de aproveitamento e proporcionando a integração e o ajuste dos trabalhadores ao sistema. A primeira metade do século XIX, foi caracterizada pelo capitalismo e pela formação de uma nova classe social :a burguesa,e as principais reivindicações contra isso foi a educação,pois essa se encontrava privada de atenção,bem como a dramática condições de trabalho da população operária,acentuadas no caso do trabalho infantil e feminino.Socialistas e anarquistas confiaram no ensino e na instituição como instrumentos de transformação, Marx e Engels também compartilharam deste pensamento. .
Considerando o pensamento burguês, analisado por Marx e Engels, dependendo do grau de complexidade da tarefa e o tempo para a formação do trabalhador, se menos tempo é exigido, menor é o valor agregado, consequentemente a mão de obra torna-se barata. Desta forma também o valor agregado aos gêneros que necessita para tal desempenho cai.Marx e Engels apontam questões religiosas-morais que pregam uma submissão ao modelo burguês de pensamento, tanto do trabalho quanto da distribuição social, das categorias sociais melhor dizendo.A educação das massas de trabalhadores prevê que se saiba ler e escrever, quando muito. Existência de trabalho infantil nas indústrias, levando assim ao abandono da escola.Marx faz duras críticas sobre estas condições e sobre o descaso total da burguesia sobre tais aspectos. Salienta ainda que o descaso é tão grande que não é subjetivo, na realidade ele é declarado. Considera a burguesia negligente, cruel, estúpida e limitada, sociedade contraditória, pois quem movimenta o processo produtivo não é valorizado, e o mais grave, tratado como membro de uma engrenagem dos donos dos meios de produção.
Engels revela em sua pesquisa das realidades nas sociedades industriais, que a documentação sobre educação e formação de trabalhadores, inclusive o conteúdo não oficial, é pouca e a que existe não está de acordo com o que se vê na prática. A chamada "educação técnica da juventude"é descuidada, nas escolas profissionalizantes o que acontece é uma espécie de centros de reeducação para crianças abandonadas. As escolas voltadas para a promoção de operários não possuem reconhecimento e as que desenvolvem atividades com o passar do tempo tornam-se rotineiras e acomodadas.
Apesar de estarem preocupados em desenvolver um sujeito empreendedor, que saiba aprender pensando, formulando hipóteses, criativo e inventor, sabendo descobrir soluções para os problemas que surgirem, estando qualificado para trabalho e ao mesmo tempo sabendo enfrentar novos desafios, exercitando a sua inteligência.Marx e Engels eram críticos do modo de produção capitalista que se caracteriza pela alienação produzida pela exploração, almejando uma sociedade transformadora, onde depositavam sua confiança no sistema de ensino e na instrução com instrumento de transformação, onde desapareça a divisão do trabalho e a felicidade substitua a necessidade.
Por fim a mensagem que através de seus estudos Marx e Engels tentaram nos passar foi que apesar de tudo devemos lutar sempre pela igualdade social, cor, religião, raça ou etnia.



quinta-feira, dezembro 21, 2006

:: ECS -9



Texto: Educação Formação e Trabalho/ Em construção...
Componentes do grupo:

Elenice Magnus, Elizete, Fabiana, Gizelda, Josiqueli, Loiva.
Versão Inicial:
Na primeira metade do século XIX com a consolidação do capitalismo a educação e o ensino foram deixados de lado por seus seguidores.
Os socialistas utópicos colocaram o ensino e a educação em segundo lugar, como instrumento de transformação social, na qual não existiriam divisões de classes, onde todos os cidadãos seriam realmente iguais e não haveria relações de dominação. Acreditavam que a libertação das condições opressoras, se daria apenas através do alcance da consciência, o que seria possível com a educação.
Marx e Engels criticavam o sistema capitalista por vários motivos. O principal a qual os filósofos argumentavam é a divisão do trabalho, pois essa estabelece uma divisão radical entre os tipos de atividade e os tipos de aprendizagem, fato que prolonga a divisão social me interfere no desenvolvimento do individuo, o que facilita a exploração.
A relação entre a divisão do trabalho a educação e o ensino não é uma mera proximidade, nem uma simples conseqüência, não é uma articulação que explica com clareza os processos educativos e manifesta os pontos em que é necessário pressionar para alcançar a transformação, conseguindo não só a libertação social, mas também a emancipação humana.
Segundo Marx é na pratica que demonstramos a realidade e o poder do nosso pensamento, isolando-o da prática passa a ser um problema relativo à escola; ao expor nossas opiniões, experiências... Mudando de acordo com as circunstâncias.
O ser humano é concebido com suas qualidades, não necessita desenvolve-las, são inatas, nem dependem das condições materiais.
Na prática não é possível realizar um desejo sem se satisfazer a si próprio como indivíduo integral, nem isolar uma vontade da outra, mas o problema não esta na consciência, no pensamento, se a pessoa tem uma paixão exclusiva por algo, mas na vida, na evolução, na conduta, na experiência, pois depende das condições gerais. Se desenvolver somente determinado aspecto, tornará sua aprendizagem fragmentada, conforme o material que lhe é fornecido e como os demais aspectos foram tratados ou deixados em segundo plano.
O pensamento é regido pela individualidade e pelas condições de vida.
Conforme a necessidade, o pensamento ora se extingue, evade, ora se reproduz, mas é sempre um momento de vida continuo e total do próprio ser. Tanto possibilita a libertação como o aprisionamento.
Quando o Estado político alcança seu completo desenvolvimento, o ser humano conduz na consciência, no pensamento uma vida plena celestial e outra terrestre, considerando-se um ser coletivo, participante na política e particular na sociedade civil.
Pensar e ser, estão distintas e ao mesmo tempo em igualdade um com outro. Assim como ter, possuir torna o ser humano restrito e preso aos bens materiais, realizando-nos no momento, felicidade passageira satisfazendo sua individualidade, todos os seus sentidos e se apropriando do seu objeto de modo subjetivo.
O tempo dedicado ao trabalho deveria ser utilizado de diversas formas ao desempenhar sua função, tarefas diferenciadas, onde trabalho e produto dependem um do outro e é a sociedade que determina qual o grau de dependência quando consome ou se apropria em maior ou menor quantidade um determinado produto.
Quando a força produtiva do homem está baseada no capital, a tendência é a falência, pois limita, reduz sua capacidade de progredir, somente com o desenvolvimento da ciência acontecerá à evolução da humanidade, portanto uma barreira a superar, conduzindo-a a conscientização que não há limite.
O capital condena a maioria das pessoas a serem objetos de servidão, instrumentos de trabalho e por isso a evolução científica desenvolveu-se ao longo da história nas camadas da população que estão acima dos trabalhadores que produzem o capital.
O trabalho torna-se uma aversão quando é imposto, forçado por outros, criando o paradigma que não trabalhando alcançaremos à plenitude da felicidade, como se o trabalho fosse um castigo para a humanidade. Mesmo que o trabalho seja uma forma de realização pessoal não será de forma alguma considerada uma diversão. Pois sempre exigirá esforço, dedicação e muita força de vontade.
O trabalho proporciona crescimento quando seu conteúdo social permanece e desenvolve potenciais e criatividade, que permite criação.

Questões:
1- Que tipo de sociedade estamos reproduzindo a partir de nossas práticas docentes?
2- Relate uma experiência e relacione ao tipo de sociedade que está sendo reproduzida (experiências, opiniões...).
3- A Escola, como está posta hoje, se coloca a serviço do capital e das classes dominantes. Você concorda com esta afirmação? Argumente.



quarta-feira, dezembro 20, 2006

:: Atividade da ECS 9-aprimorado....


COMPONENTES:
Edivan Machado
Elenice Hahn
Eliane Vieira
Vanícia Behenck
Tânea
Elaine Menger

Escola, cultura e sociedade-Atividade 9

Síntese: Ensino, Ciência e Ideologia

Engels critica, num determinado contexto e tempo às universidades, especialmente as Austríacas, porquê muitos métodos de ensino, praticados pelos mesmos, utilizavam materiais que sabiam serem inadequados, mas que suponhavam considerarem adequadas, isto é, ensinavam a escreverem coisas que eles mesmos deviam saber que eram falsas, porém se suponhava serem consideradas corretas.
No entanto, o autor aponta que de acordo com a visão dominante da época o domínio do conhecimento era dividido em três grandes grupos. A primeira abrangia todas as ciências que se ocupam da natureza inanimada e que são mais ou menos susceptíveis de ser tratada matematicamente: matemática, astronomia, mecânica, física e química; reconhecidas como verdades eternas e definidas como ciências exatas.
Contudo, abriu-se um caminho para as controvérsias, onde a legitimidade absoluta em que se encontrava tudo o que era matemático, foi atacada. Numa demonstração de saberes humanos, que desenvolvem matematicamente o conhecimento, utilizando o cálculo diferencial ou integral não por saberem o que fazem, mas sim por fé pura. Já que, os resultados foram sempre exatos. Pelo menos é o que Engels diz ter vivenciado na sua época para conseguir construir essa conclusão.
Assim sendo, as verdades definidas em última análise tornaram-se, com o tempo, estranhamente raras. É o caso da astronomia e da Mecânica, da Física e da Química, ou ainda, a safra de verdades definitivas teria exigido, no contexto histórico presenciado por Engels, um enorme esforço para serem compreendidas, devido a sua extrema pobreza de domínio do conhecimento. Nesta situação, enquadra-se a Geologia.
A segunda classe de ciência é a que engloba o estudo dos organismos vivos, como exemplo: A Biologia. Assim, segundo o autor, quem pretender instituir neste campo verdades imutáveis, estará cometendo vulgaridades, porque cada questão analisada e resolvida suscita uma quantidade inumerável de novas questões, como também, cada questão individual só pode ser resolvida, por meio de uma série de pesquisas que exigem, muitas vezes séculos. Mas o que acaba acontecendo, no mesmo, é uma constituição de hipóteses que, em última análise acabam tornando-se verdades definitivas.
Mas as coisas estão, ainda pior, segundo as investigações de Engels, para as verdades eternas do terceiro grupo de ciências, as Ciências Históricas, que estudam as condições de vida dos homens e as formas do Direito e do Estado com as suas superestruturas ideais, baseadas na filosofia, na religião, na arte, etc. Naturalmente, neste campo a repetição de situações constitui exceção e não regra. E mesmo, quando tais repetições ocorrem, nunca se produzem exatamente nas mesmas condições. É por isso que o domínio dessa ciência, só se consegue conhecer, a partir do momento em que ocorre um encadeamento íntimo das formas de existência sociais e políticas de um período, que só se verifica normalmente quando estão a caminho do declino. No entanto, procurar verdades absolutas neste domínio é caçar vulgaridades, diz Engels. Mesmo que nele, encontramos com maior freqüência as verdades ditas eternas. Pois, neste caso o conhecimento se limita a compreender o encadeamento e as conseqüências de certas formas de sociedade e estado, só existente em determinado tempo e em determinados povos e transitórios por natureza.
Poderíamos mencionar, conforme o estudo do autor, ainda, as ciências que estudam as leis do pensamento humano: a lógica e a dialética. Mas, aí também as perspectivas não seriam melhores para as verdades eternas.
Portanto, apesar de todas as críticas referentes ao nível de conhecimento dos que nos precederam. Compreende-se nos dias de hoje que, nossa geração possui uma enorme massa de noções e impõe uma enormíssima especialização de estudos a quem pretender tornar-se perito em um dos ramos. Desde que, não procure aplicar o critério de uma verdade autêntica, imutável, definitiva em última análise.
Há conhecimentos que pela sua própria natureza, devem permanecer relativos durante muitas gerações e completam-se pouco a pouco. As modernas ciências naturais são as únicas que alcançaram um desenvolvimento sistemático e completo. Elas datam uma grande época que, os alemães chamam de Reforma e uma emancipação relativa à teologia. A tarefa principal no período das Ciências naturais consistia em dominar o material que se tinha à mão. Resumindo-se em Euclides, Ptolomeu, no legado dos Árabes, nos rudimentos da Álgebra, nos números modernos e na Alquimia. Mas, grandes realizações foram conseguidas no domínio da mecânica e dos corpos terrestres e celestes e, ao mesmo tempo, com a descoberta e o aperfeiçoamento dos métodos matemáticos, levando a ciência a atingir o seu auge, através do estabelecimento dos métodos matemáticos mais importantes, como a: geometria analítica, os logaritmos, os cálculos diferencial e integral, à mecânica dos corpos sólidos, a astronomia do sistema solar e as leis do movimento planetário. Na física, a ótica conseguiu realizações extraordinárias, impulsionada pelas necessidades práticas da astronomia. Na biologia, graças a Lineu, alcançou-se uma estruturação relativamente acabada na botânica e na zoologia. Na química, acabava de ocorrer à libertação da alquimia, graças à teoria de Flogisto. Na geologia, ainda não havia conseguido resultados relevantes e significativos.
Mas, o que, sobretudo, caracteriza esse período é a elaboração de uma peculiar concepção do mundo, na qual o ponto de vista mais importante é a idéia de imutabilidade absoluta da natureza.Segundo essa idéia, a natureza, independentemente da forma em que houvesse nascido, uma vez presente, permaneceria sempre imutável, enquanto existisse. Em oposição à história da humanidade. Negava-se toda transformação, todo desenvolvimento na natureza, ela continuaria sendo como fora no início e na qual, tudo devia continuar eternamente. A ciência achava-se ainda, profundamente imersa na teologia. Em toda parte procurava e encontrava como causa primária uns impulsos exteriores, que não se devia à própria natureza. A idéia geral mais elevada, alcançada pelas ciências naturais do período considerado, é a da congruência da ordem estabelecida na natureza (quase que uma espécie da cadeia alimentar).
Não esqueçamos que, embora os progressos da ciência abrissem numerosas brechas nessa caduca concepção da natureza, toda a primeira metade do século XIX se encontrou, apesar de tudo, sob a sua influência; em essência, ainda hoje ela continua a ser ensinada em todas as escolas.

Síntese - Karl Marx:

Questões referentes à síntese do texto de Karl Marx:

1) Com base nas ciências históricas do terceiro grupo das verdades eternas, as situações constituem exceção e não regra. Na sua opinião, a pedagogia que envolve a aprendizagem educacional, possui uma regra especifica?

2) Conforme o texto de Karl Marx, é ressaltado que nos dia de hoje, nossa geração possui uma enorme massa de noções e especializações. No seu ponto de vista, a educação vem progredindo e acompanhando o mesmo desenvolvimento da nossa geração?

3) No período das ciências naturais se acreditava que a natureza era imutável, ou seja, a natureza permanecia sempre igual, enquanto existisse. Contudo, tu acreditas que a educação também seja imutável?



terça-feira, dezembro 19, 2006

:: Adoro o NATAL!!!


Que maravilha!!! O Natal está chegando!!!

Sempre gostei do Natal, pois é dia de festa, de alegrias, de rever tudo o fizemos, durante este ano. É uma auto-avaliação, uma reflexão detalhada da minha caminhada de 2006.
Muitas coisas importantes aconteceram, mas também muitas pedras encontrei pelo caminho e, somente com persistência e paciência consegui superar todos os obstáculos encontrados.

Abraços a todos!!!

Shirley



domingo, dezembro 17, 2006

:: Para visitar


Nas minhas andanças pelos blogs vou encontrando histórias e reflexões que precisam ser compartilhadas com tod@s.

Por exemplo, leiam a postagem da colega Marta Roseli , do Polo de São Leopoldo, com o título . Deixem seus comentários!

Usem seus blogs assim, como uma voz que pode trazer à público aquilo que fica preso entre os muros da Escola. Uma voz que socializa o que aprende, que coloca o autor como sujeito de seu mundo.



quinta-feira, dezembro 14, 2006


DESAFIO TICS semana 1a

A utilização de computador na educação aumenta o interesse pela leitura e a escrita, pois desde a 1ª série é realizada a produção e escrita de palavras, frases e textos. Também é utilizada a cópia de temas, relacionando em parte com o que as crianças estão aprendendo na sua escola e de acordo com a série.
Introduz as crianças no mundo da informática aliado a desenvolvimento cognitivo, criatividade e compartilhamento de interesses, com a utilização de power point e jogos que auxiliam o raciocínio lógico.
Desenvolve a coordenação motora ao manusear o mouse, identifica letras, números e símbolos.
O computador pode ser explorado de inúmeras maneiras na educação, mas é necessário planejamento e consonância com o aprendizado do aluno em sua escola, interação entre as escolas e a sala de informática e oportunizar acesso a todos os alunos independentes da rede que pertence.
É necessário repensar as práticas e incorporar a tecnologia na educação. Acreditar que este sonho se tornará realidade em um futuro bem próximo.



sábado, dezembro 09, 2006

:: ECS-9 Grupo Alternativo-Arroio do Sal


ECS 9 letra H ( Grupo Alternativo _ Arroio do Sal)
Componentes:Mara Braum
Márcia Guerreiro
Maria do Carmo Dewes
Stela Maris Dias

TEXTO FINAL

TEXTOS SOBRE EDUCAÇÃO E ENSINO.
Marx e Engels. Páginas 79 a 99.Letra H


Marx e Engels nunca escreveram algo dedicado à educação e ao ensino.Isso não quer dizer que suas opiniões sejam desprezadas do ponto de vista teórico. Suas afirmações não perdem de vista a generalidade, tanto do seu pensamento quanto da circunstância histórica.Suas afirmações sobre educação e ensino servirão para eventual debate sobre um sistema de ensino distinto, capaz de vislumbrar um horizonte onde as relações de dominação tenham desaparecido.
Estabelecido o capitalismo no séc XIX como modo de produção, a educação e o ensino passam para primeiro plano. No capitalismo, deixando de atender as necessidades sociais e educacionais, se faz necessário que os pensadores se unam para chamar a atenção do mundo para este ponto. Marx e Engels atacam duramente o capitalismo, pois nesse modo de produção, o sistema de ensino é entendido como uma qualificação da força de trabalho, possibilitando assim o ajuste e a integração dos indivíduos ao sistema, aproveitando com isso, sua força de trabalho, ou seja, reproduzindo o sistema dominante, criando e consolidando a alienação do indivíduo como um fato natural.
Está claro que a relação entre a divisão do trabalho e a educação é uma articulação profunda que explica com clareza os processos educativos e manifesta os pontos em que se faz necessário uma transformação , permitindo assim, a emancipação social e humana.Marx e Engels demonstram conhecimento do que estão denunciando, propondo uma série de transformações a curto, médio e longo prazos.
O desenvolvimento da revolução industrial e o triunfo do liberalismo transformou o aparato escolar. A educação dominante não foi mais suficiente a partir daí. O ensino passou a depender do Estado, pois era uma necessidade social do cidadão de fato. Porém, só foi obtido pela pressão do movimento operário que reivindicava uma igualdade efetiva de todos e muito lentamente.As opiniões de Marx e Engels não constituem um sistema pedagógico, mas estabelecem um marco e abrem vias para a construção desse sistema.

O Ensino e a Educação da classe trabalhadora
O texto refere-se a cartas enviadas e critica as escolas européias.
A oferta que o Estado fazia de educação aos trabalhadores era de uma educação prática. Educando-os para o trabalho em substituição do trabalho escolar, querendo com isso neutralizar as idéias religiosas que moviam a Inglaterra à época.
Criticavam o ensino moral das escolas, que era mesclado com a religião, sendo essa educação moral tão ineficaz quanto à religião. E as escolas, em nada ou quase nada, contribuíam para a moralidade da classe trabalhadora.
O Estado inglês defendia a educação profissional universal, pois a formação intelectual influenciaria diretamente os salários!
Concluíam, assim, que a burguesia não tinha os meios nem a vontade política de oferecer ao povo trabalhador uma educação verdadeira: a educação técnica era só uma aparência e a escola profissionalizante era somente um centro de reeducação.
Com isso, podiam privar os pobres do acesso ao ensino superior, criando assim atritos com a classe estudantil que se organizou e protestaram energicamente, em assembléias e nas ruas.
Essas manifestações culminaram com universidades fechadas, estudantes presos e/ou exilados, criação de sociedades secretas e organização de círculos administrativos oportunizando as discussões políticas e sociais.
Essas idéias socialistas penetraram na Rússia, onde a juventude escolar sonhava com sua aplicação prática e imediata.
Na Inglaterra, os operários das minas de carvão reivindicavam a criação de uma lei que obrigasse o ensino para as crianças já que a maioria das crianças e dos trabalhadores adultos nas minas não sabia ler nem escrever.
Na França, a burguesia declarava inviolável o velho e odioso sistema tributário através da lei do imposto do vinho e procurava através da lei do ensino assegurar as massas o velho estado de espírito conformista.
Declara o Sr. Dühring: A Escola Primária obrigatória oferecerá tudo o que em si mesmo e por princípio seja suscetível de ter algum atrativo para o homem, sobretudo os fundamentos e os resultados principais de todas as ciências que digam respeito as concepções do mundo e da vida.Somente quando o comércio entre os povos abranger o movimento das massas populares é que se tornará necessário colocar as línguas estrangeiras vivas ao alcance de todos, de uma maneira fácil, conforme as necessidades, para que os homens de todos os povos possam se entender entre si e informarem-se do que se passa fora de suas fronteiras.Teremos que nos convencer que o sistema de fabrico tem como primeiro objetivo fazer germinar a educação que interligará o trabalho produtivo com a instrução e a ginástica, não só como forma de aumentar a produção social, mas também com o único e exclusivo processo de formar homens completos.?
Segundo Marx e Engels, a ciência deverá ser, não só acessível para todos como também ser livre de pressão governamental, forças ideológicas e prejuízos de classe e assim, os cientistas serão agentes livres de espírito. Os homens serão completos, desenvolvidos em todos os sentidos e não conhecerão apenas uma linha que é parte da produção total. Desta forma, a sociedade organizada segundo o modo comunista, dará a seus membros, oportunidade para desenvolverem tanto os seus sentidos como suas aptidões, desaparecerá então toda a diferença de classe.


Questões formuladas relacionando o texto lido com a realidade de nossas escolas.

1) Até que ponto nossas escolas têm a preocupação de formar homens completos?

2) Estamos oferecendo aos nossos alunos uma escola que tenha por princípio algum atrativo, desenvolvendo os fundamentos de todas as ciências que digam respeito às concepções do mundo e da vida?

3) Através de nossa prática estamos assegurando aos nossos alunos o velho estado de espírito conformista ou o espírito crítico, questionador, que faz relações e constrói o seu próprio entendimento?

4) Porque nós, prifisionais da educação, em todo o nosso país, não conseguimos fazer acontecer essa educação progressista idealizada e pensada por Marx, emancipadora, mais justa e democrática, conforme Paulo Freire, que permita um hoje melhor para nosso aluno?



sexta-feira, dezembro 08, 2006

:: Atividade de recuperação referente à ECS 9


Oi pesso@l!

Esta atividade é somente para as alunas e alunos listados abaixo, conforme explicamos no blog da interdisciplina.

:: Semana 12 / ECS 9 - Marx II (recuperação)

Enfoque temático: Construção de concepções de humano mundo - educação: a perspectiva marxista.

Leitura da Semana:

MARX & ENGELS. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983. (Haverá um exemplar da obra no polo)

Leitura Complementar:
MARX, Karl ; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Brasília, DF: Domínio Público, Ministério da Educação, 2006. Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000003.pdf. Acesso em 10 jan. 2006.

tema: concepções de humano, mundo e educação.

entrega:
. texto inicial postado no seu blog até 14/12/2006
. texto final até 23/12/2006



1 - Reuna-se com as colegas e os colegas conforme os grupos especificados abaixo:

Grupo Azul
Elaine Fátima Serena Lazzarotto
Jusenara Ferreira
Micheline Carlos

Textos, considerando a leitura da semana:
Introdução e
Educação, formação e trabalho (p. 27 a 44)


Grupo Vermelho

Cristina Schutz Machado
João Ricardo
Josiane Konig da Silva
Miliane Farias Daitx

Textos, considerando a leitura da semana:
Introdução e
Sistema de ensino e divisão do trabalho (p. 15 a 26)

2 - Em grupo:
  • construam uma síntese para o texto determinado;

  • nesta síntese, formulem três ou mais questões relacionando o texto lido com a realidade de suas escolas.


Para construir o texto, vocês deverão utilizar o forum no Rooda:



3 - Durante a construção, até 14/12/2006, os grupos devem postar uma versão inicial do texto no blog colaborativo do Polo. Um dos integrantes do grupo faz a postagem, a qual leva: título (versão), nome do grupo, os nomes d@s alun@s que participaram da construção, referências.

4 - A construção do texto deve ser terminada até 23/12/2006 e os grupos devem fazer uma nova postagem no blog colaborativo do Polo (versão final). Um dos integrantes do grupo faz a postagem, a qual leva: título (versão), nome do grupo, os nomes d@s alun@s que participaram da construção, referências.

5 - Finalizando, copiem o link permanente da versão final e divulguem no seu blog individual. Não esqueçam de colocar o grupo e os nomes dos companheiros que participaram.

6 - No Rooda: prossigam debatendo no fórum Durkheim, Weber e Marx. Agreguem às suas contribuições no forum os conhecimentos construídos nas leituras/atividades destas semanas.

Dúvidas? Escreva para sospead@gmail.com e coloque o nome de sua professora no assunto. Detalhes.



quarta-feira, dezembro 06, 2006


ECS 9 letra H ( Grupo Alternativo _ Arroio do Sal)

Componentes:

Mara Braum
Márcia Guerreiro
Maria do Carmo Dewes
Stela Maris Dias

TEXTOS SOBRE EDUCAÇÃO E ENSINO. Marx e Engels. Páginas 79 a 99.Letra H

Introdução
"Marx e Engels nunca escreveram algo dedicado à educação e ao ensino.
Isso não quer dizer que suas opiniões sejam desprezadas do ponto de vista teórico. Suas afirmações não perdem de vista a generalidade, tanto do seu pensamento quanto da circunstância histórica.
Suas afirmações sobre educação e ensino servirão para eventual debate sobre um sistema de ensino distinto, capaz de vislumbrar um horizonte onde as relações de dominação tenham desaparecido.
Estabelecido o capitalismo no séc XIX como modo de produção, a educação e o ensino passam para primeiro plano.O capitalismo, deixando de atender as necessidades sociais e educacionais, se faz necessário que os pensadores se unam para chamar a atenção do mundo para este ponto
Marx e Engels atacam duramente o capitalismo, pois nesse modo de produção, o sistema de ensino é entendido como uma qualificação da força de trabalho, possibilitando assim o ajuste e a integração dos indivíduos ao sistema, aproveitando com isso, sua força de trabalho, ou seja, reproduzindo o sistema dominante, criando e consolidando a alienação do indivíduo como um fato natural.
Está claro que a relação entre a divisão do trabalho e a educação é uma articulação profunda que explica com clareza os processos educativos e manifesta os pontos em que se faz necessário uma transformação , permitindo assim, a emancipação social e humana.
Marx e Engels demonstram conhecimento do que estão denunciando, propondo uma série de transformações a curto, médio e longo prazos.
O desenvolvimento da revolução industrial e o triunfo do liberalismo transformou o aparato escolar. A educação dominante não foi mais suficiente a partir daí. O ensino passou a depender do Estado, pois era uma necessidade social do cidadão de fato. Porém, só foi obtido pela pressão do movimento operário que reivindicava uma igualdade efetiva de todos e muito lentamente.
As opiniões de Marx e Engels não constituem um sistema pedagógico, mas estabelecem um marco e abrem vias para a construção desse sistema."

O Ensino e a Educação da classe trabalhadora
O texto refere-se a cartas enviadas e critica as escolas.
A oferta que o Estado fazia de educação aos trabalhadores era de uma educação prática. Educando-os para o trabalho em substituição do trabalho escolar, querendo com isso neutralizar as idéias religiosas que moviam a Inglaterra à época.
Criticavam o ensino moral das escolas, que era mesclado com a religião, sendo essa educação moral tão ineficaz quanto à religião. E as escolas, em nada ou quase nada, contribuíam para a moralidade da classe trabalhadora.
O Estado inglês defendia a educação profissional universal, pois a formação intelectual influenciaria diretamente os salários!
Concluíam, assim, que a burguesia não tinha os meios nem a vontade política de oferecer ao povo trabalhador uma educação verdadeira: a educação técnica era só uma aparência e a escola profissionalizante era somente um centro de reeducação.
Com isso, podiam privar os pobres do acesso ao ensino superior, criando assim atritos com a classe estudantil que se organizou e protestaram energicamente, em assembléias e nas ruas.
Essas manifestações culminaram com universidades fechadas, estudantes presos e/ou exilados, criação de sociedades secretas e organização de círculos administrativos oportunizando as discussões políticas e sociais.
Essas idéias socialistas penetraram na Rússia, onde a juventude escolar sonhava com sua aplicação prática e imediata.
Na Inglaterra, os operários das minas de carvão reivindicavam a criação de uma lei que obrigasse o ensino para as crianças já que a maioria das crianças e dos trabalhadores adultos nas minas não sabia ler nem escrever.
Na França, a burguesia declarava inviolável o velho e odioso sistema tributário através da lei do imposto do vinho e procurava através da lei do ensino assegurar as massas o velho estado de espírito conformista.
Declara o Sr. Dühring: ?A Escola Primária obrigatória oferecerá tudo o que em si mesmo e por princípio seja suscetível de ter algum atrativo para o homem, sobretudo os fundamentos e os resultados principais de todas as ciências que digam respeito as concepções do mundo e da vida.Somente quando o comércio entre os povos abranger o movimento das massas populares é que se tornará necessário colocar as línguas estrangeiras vivas ao alcance de todos, de uma maneira fácil, conforme as necessidades, para que os homens de todos os povos possam se entender entre si e informarem-se do que se passa fora de suas fronteiras.Teremos que nos convencer que o sistema de fabrico tem como primeiro objetivo fazer germinar a educação que interligará o trabalho produtivo com a instrução e a ginástica, não só como forma de aumentar a produção social, mas também com o único e exclusivo processo de formar homens completos.?
Segundo Marx e Engels, a ciência deverá ser, não só acessível para todos como também ser livre de pressão governamental, forças ideológicas e prejuízos de classe e assim, os cientistas serão agentes livres de espírito. Os homens serão completos, desenvolvidos em todos os sentidos e não conhecerão apenas uma linha que é parte da produção total. Desta forma, a sociedade organizada segundo o modo comunista, dará a seus membros, oportunidade para desenvolverem tanto os seus sentidos como suas aptidões, desaparecerá então toda a diferença de classe.
Questões formuladas relacionando o texto lido com a realidade de nossas escolas
1) Até que ponto nossas escolas têm a preocupação de formar homens completos?
2) Estamos oferecendo aos nossos alunos uma escola que tenha por princípio ter algum atrativo, desenvolvendo os fundamentos de todas as ciências que digam respeito às concepções do mundo e da vida?
3) Através de nossa prática estamos assegurando aos nossos alunos o velho estado de espírito conformista ou o espírito crítico, questionador, que faz relações e constrói o seu próprio entendimento?



terça-feira, dezembro 05, 2006

:: Festa de Calouros UFRGS




Dia:02/12/2006
A UFRGS recebeu alunos dos pólos para a Festa de Calouros do EAD.
Acessem o site e vejam as fotos.
Olha aí, o pessoal de Tres Cachoeiras cantando " O que é, o que é" de Gonzaguinha!!!! Tem também as nossas belas tutoras.
http://www.bubbleshare.com/album/94924.4c1de9f56cb/overview



segunda-feira, dezembro 04, 2006

:: ECS 9


Grupo A
Cristiane Sebastião Scheffer
Jucimara J. Scheffer Medeiros
Jaqueline Schutz Pereira
Joseide
Josiana Lippert Moraes
Maria de Lurdes
Marli

Sistema de Ensino e Divisão do Trabalho - versão final
As estruturas sociais e a própria organização do Estado estão diretamente ligadas ao funcionamento do capitalismo. Por isso, para o pensador Marx, a idéia de revolução deve implicar mudanças radicais e globais, que rompam com todos os instrumentos de dominação da burguesia.
Um aspecto importante do pensamento de Marx, foi ter abordado as relações capitalistas como fenômeno histórico, mutável e contraditório, trazendo dentro de si impulsos de ruptura. Um desses impulsos resulta do processo de alienação a que o trabalhador é submetido. Por causa da divisão do trabalho característica da economia industrial, em que cada um realiza apenas uma pequena etapa da produção, o empregado se aliena do processo como um todo.
Além disso, o retorno da produção de cada homem é uma quantia de dinheiro que, por sua vez, será trocada por produtos de que ele necessita. O comércio, para Marx, se constituiria de troca em que tudo do trabalho ao dinheiro, das maquinas ao salário tem valor de mercadoria, numa progressão multiplicadora do aspecto alienante.
Por outro lado, esse processo se dá a custa de concentração da propriedade por aqueles que empregam a mão-de-obra em troca de salário. As necessidades dos trabalhadores os levarão a buscar produtos que são propriedade de outros. Isso os pressiona a querer romper com a própria alienação.
Combater a alienação e a desumanização era, para Marx, a função social da educação. Para isso seria necessário aprender competências que são indispensáveis para a compreensão do mundo físico e social. O filósofo alertava para o risco de a escola ensinar conteúdos sujeitos a interpretações de "partido ou de classe". Ele valorizava a gratuidade da educação, mas não o atrelamento a políticas de Estado, o que equivaleria a subordinar o ensino à religião. Marx via na instrução das fábricas, criada pelo capitalismo, qualidades a ser aproveitadas para um ensino transformador, principalmente o rigor com que encarava o aprendizado para o trabalho. O mais importante, no entanto, seria ir contra a tendência "profissionalizante", que levava as escolas industriais a ensinar apenas o estritamente necessário para o exercício de determinada função. Marx entendia que a educação deveria ser ao mesmo tempo intelectual, física e técnica. Essa concepção, chamada de "onilateral" (múltipla), difere da visão de educação "integral" porque esta tem uma conotação moral e afetiva que, para Marx, não deveria ser trabalhada pela escola, mas por "outros adultos". O filósofo não chegou a fazer uma análise profunda da educação com base na teoria que ajudou a criar. Isso ficou para alguns dos seus seguidores
.



domingo, dezembro 03, 2006


Foi muito bom este encontro!



Para quem convive com o ritmo dos textos, encontrar o ritmo da presença viva é sempre uma surpresa. Pudemos aprofundar as relações construídas nas trocas virtuais, nos encontros presenciais e mediadas pelos nossos textos (e as nossas imagens e sons!) na rede. Conhecer e reconhecer aqueles que constróem conosco esta caminhada.