segunda-feira, novembro 20, 2006

:: ECS 9


GRUPO DAS LETRAS H e E
GRUPO: Catiane Vargas, Renata Hahn, Cleide Cardoso, Cristiane Mengue, Cristiana Cândido, Rosimeri Hertzog, Shirley Borges, Simone Lentz, Simone Lumertz, Patrícia Lippert, Andréia Carlos, Mara Núbia, Márcia Guerreiro, Liziane Evaldt.
O ENSINO E A EDUCAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA
A burguesia não se interessa em preparar melhor seus operários, nem se quer pela lição de moral inseridas nas aulas religiosas. Já que quanto menos o operário é "preparado", menos reconhece e luta pelos seus direitos.
Além disso, quanto mais baixo o nível de escolaridade do operário, conseqüentemente menor será o custo de produção do operário. "No capitalismo, só é produtivo o trabalhador que produz mais valia para o capitalista, servindo assim a auto-expansão do capital. Utilizando um exemplo fora da esfera da produção material: um mestre-escola é um trabalhador produtivo quando trabalha não só para desenvolver a mente das crianças, mas também para enriquecer o dono da escola. Que este invista seu capital numa fábrica de ensinar, em vez de numa de fazer salsicha, em nada modifica a situação."
Segundo Karl Marx, os operários das minas reivindicavam a lei que tornasse o ensino obrigatório, para as crianças, como nas fábricas, bem como o cumprimento da mesma. O importante na educação do trabalhador é a sua formação quanto à diversidade da mão-de-obra dentro do setor industrial. Com a modernização das indústrias, o trabalho do operário é facilitado aumentando o número de voluntários interessados pelo emprego, consequentemente a indústria pode reduzir os salários.
Tais diferenças, entre as classes sociais decorrentes do capitalismo, fizeram surgir manifestações importantes em busca de mudanças sociais, que garantissem direitos iguais a todos, nas quais muitos estudantes e professores foram presos ou exilados. Sr. Dühring pensava que não seria possível que a sociedade capitalista se transformasse em socialista sem passar por profundas mudanças. Sua produção seria modificada, assim como a estrutura econômica familiar.
Afirmava também que qualquer visionário da reforma social tem naturalmente pronto a pedagogia que corresponde a sua nova vida social. Ou seja, essa pedagogia visa transformar o indivíduo modelando-o de acordo com seus interesses e necessidades dentro ao socialismo.
Ainda segundo Sr. Dühring, ensinar acima de tudo as matemáticas, desde a simples numeração e adição até o cálculo integral, não necessariamente que nessa escola tenha que se fazer cálculo diferencial e integral.
A astronomia mecânica e física fornecerá "o núcleo de toda a educação". Botânica e zoologia servirão "como distração". São poucos seus conhecimentos sobre botânica e zoologia, desconhece também o surgimento de novas ciências. Esquece-se também da química. Descarta os poetas e poesias antigas, principalmente as poesias onde são inseridas questões de caráter religioso ou mitológico.
Ressalta também que as línguas estrangeiras podem ser ensinadas como algo meramente acessório. Somente quando o comércio estrangeiro abranger as camadas populacionais, é que será necessário colocar línguas estrangeiras ao alcance de todos. Entretanto, pensa que se deve mergulhar intensamente na gramática histórica moderna. Porém isso não será suficiente para tornar um cidadão "dono de si mesmo", é preciso que ele próprio, Sr. Dühring, abra os caminhos da filosofia de seus fundamentos filosóficos aos jovens. Segundo os livros de Roberto Owen, nos convencemos que o sistema escolar tem como prioridade fazer germinar a educação do futuro, que as crianças ao atingir uma certa idade, farão uma ligação entre o trabalho e a instrução, não só com intenção de aumentar a produção social, mas também como único e exclusivo processo de formar-se homens completos.É necessário modificar as condições sociais para criar um novo sistema de ensino, para poder modificar as condições sociais e para isso é necessário partir da situação atual. Essa mudança abre uma discussão sobre a questão escolar. Os jovens receberão uma educação dos adultos na luta cotidiana pela vida, explorando um tema religioso que dificilmente conseguirá unanimidade. Pode-se acrescentar que essa formação não pode ser transmitida pela escola, e sim pelas classes ou partidos que estes estão inseridos. As disciplinas que admitem conclusões diversas não devem ser ensinadas nas escolas. Os professores devem fazer conferências sobre religião fazendo assim com que o aluno tenha livre escolha para decidir o quê julga ser mais importante para si. Questões relacionadas com a síntese:

1) Segundo Sr. Dühring o que a escola deveria ensinar a seus educandos para prepará-los para vida em sociedade? Você considera tais elementos suficientes para assegurar uma boa educação?
2) O trabalho escravo das crianças é comum na nossa sociedade capitalista. A lei as defende, embora não seja cumprida. Na sua opinião o que deve ser feito para assegurar a essas crianças o direito a educação e a uma vida mais digna?
3) O que Roberto Owen tem como prioridade em seu sistema escolar?


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