segunda-feira, janeiro 08, 2007

:: ECS 11 - Grupos F e C


Componentes:
Andreia Borges
Carine Linhares
Patricia Barbosa
Elenice Hahn
Tânea Mengue
Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre Estado, Privatização e Descentralização
O texto estudado nos mostra as grandes diferenças da educação no Brasil.
O descaso de nossos governantes com esse campo tão importante na sociedade fica evidente. Pode-se perceber que os salários dos profissionais da educação variam de acordo com a escolaridade da região. Em regiões como o Nordeste há professores em sala de aula que não possuem o mínimo de qualificação necessária para o desempenho de sua função o que pode resultar numa má qualidade no ensino.
A rede privada de ensino cresceu muito nos últimos anos e vêm apresentando resultados bem mais significativos na educação básica que nas escola públicas.
Atualmente há muita desigualdade na rede de ensino, consideremos as redes de ensino pública e privada em seus diferentes âmbitos: as escolas da rede pública são administradas pelos governos federal, estadual ou municipal. Na rede privada de ensino há as escolas com e sem fins lucrativos.
Realmente o que acontece no Brasil é como uma bola de neve!Professores mal remunerados não se sentem estimulados a qualificar-se e não qualificados passam a oferecer uma educação de pouca qualidade refletindo assim na sociedade uma vez que esta é reflexo da escola e vice-versa.
Um absurdo que acontece muito, é o grande número de alunos de classe alta e média que frequentam as Universidades Federais em contraste com a pequena participação de alunos de classe baixa, sendo que 60% dos investimentos federais em educação são destinados às universidades (Tarumann, 1999). Esses alunos provenientes da elite conseguem ingressar nas Universidades graças ao privilégio que têm de estudarem em escolas privadas. Principalmente durante o ensino médio, onde há um maior investimento na qualidade de seu ensino.
Apesar de o governo federal gastar 60% de seus recursos com o ensino superior, 20% dos professores do ensino fundamental vivem com menos de dois salários mínimos (Tarumann, 1999).
Complementando os absurdos que ocorrem no ensino, citamos um forte contraste entre a rede privada e a pública:
Em 1996 o ensino público fundamental acolheu 88% do total de alunos, enquanto que o privado recebeu apenas 12%. No que diz respeito ao ensino médio, as escolas públicas receberam 79,5% do total de alunos e as escolas privadas apenas 20,5% desse total (INEP, 1996). Mas o absurdo mesmo é saber que os alunos que pertencem à classe dominante, que podem pagar o seu ensino básico, são a maioria nas universidades federais. A porcentagem de alunos que ingressam nas universidades federais e estudaram em escolas da rede privada é de 80% nos cursos mais concorridos (Lima, 1999). Ou seja, quem pode pagar um ensino de mais qualidade durante sua formação básica, ou até mesmo apenas na fase secundária (ensino médio), garante sua chance de estudar em Universidades Públicas, estas sim de melhor qualidade que as privadas. No ensino superior acontecem inversões de papéis entre as redes de ensino.
A desigualdade no nosso país é alarmante , é um despautério, resumindo, quem tem dinheiro paga uma escola particular para assim poder passar no vestibular e cursar uma faculdade federal ou estadual e quem não tem dinheiro estuda em escola pública e depois tem que ?ralar? muito para pagar um ensino superior em uma faculdade particular. Se faz muito necessário políticas educacionais que venham sanar problemas como esse, ensino público não pode ser sinônimo de má qualidade.
Essa realidade precisa ser urgentemente mudada!!!!!


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