terça-feira, janeiro 09, 2007

:: ECS 11 - Grupo A


A Educação e A Sociedade

O autor faz uma síntese histórica da educação no Brasil, e constatamos que a educação publica (ou estatal?) foi criada ainda no tempo do império em 1824, há mais de dois séculos e ainda não conseguimos evoluir o suficiente para resolver nossas demandas mais básicas. Por que será?
A escola de fato reproduz as desigualdades dadas pela origem social dos alunos. Mas provam também que a qualidade da educação pode fazer diferença: famílias mais integradas na escola, bibliotecas melhor equipadas, projetos pedagógicos coerentes e cotidianos de sala de aula organizados produzem melhores resultados em termos de aprendizagem. Certamente, escolas assim também podem produzir relações humanas de mais qualidade e, quem sabe, cidadãos com um sentido de justiça mais rigoroso para enfrentar a sociedade atual.
Pois como falou Paulo Freire ?A educação sozinha não transforma a sociedade, mas sem ela, a sociedade não muda?.
Para resgatar as classes desfavorecidas do seu destino e corrigir a desigualdade destas escolas, precisa de fortes investimentos, de políticas públicas, reinserção social e qualidade profissional, pois para a maioria dos alunos, é a única oportunidade para ter uma vida mais digna. A educação transforma-se em carro-chefe nas campanhas de candidatos. Os governantes estaduais e municipais, com bom desempenho na educação, aumentaram suas chances de serem re-eleitos.
A qualidade em todos os níveis ainda é muito deficiente.. Um primeiro grau sério e de qualidade é a meta mais importante e ainda longe de ser atingida, sobretudo nos municípios mais pobres.
Falta equacionar e implementar as carreiras docentes e as fórmulas administrativas para preparar professores. Como não se faz bom ensino sem bons professores, esse hoje é o calcanhar de Aquiles do ensino fundamental e médio.
O brasileiro aprendeu que educação é importante, sem educação não há bons empregos. E se recusa a abandonar a escola, apesar de acumular reprovações e aprender pouco. Os que terminam o primeiro grau acumularam duas repetências. Outros que a abandonaram no passado, voltam em massa. Faz barulho e reclama. Mas precisa aprender a reclamar melhor, com mais conhecimento de causa, mais persistência e mais competência. Educação sempre foi, é e será um assunto político (exceto nas ditaduras).
Se desejarmos uma sociedade com menos desigualdades, não basta defendermos genericamente a ampliação do acesso a níveis cada vez mais altos de educação. Numa sociedade campeã de desigualdade como a brasileira, precisamos de políticas educacionais decididamente orientadas para esse problema. Os esforços devem ser para promover as condições de freqüência e aproveitamento da educação escolar para os grupos mais vulneráveis.
Resolver isto é incumbência do Estado Brasileiro, do MEC e de toda sociedade brasileira, além dos profissionais desta área.

Josiana Lippert Morais
Maria de Lurdes
Cristiane Sebastião Scheffer
Jucimara J. Scheffer Medeiros
Joseide Justim
Marli Joaquim da Silva


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